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Conjuntivite: Do diagnóstico ao Tratamento

Conjuntivite: Do diagnóstico ao Tratamento

As enfermidades oftálmicas, como a conjuntivite, são muito comuns nos atendimentos clínicos em pequenos animais, tanto o cão quanto o gato apresentam alterações oculares importantes, podendo evoluir negativamente levando até mesmo à cegueira. 

Mas, você sabe o que é esse problema e como ele surge? Neste conteúdo trouxemos as principais informações sobre o tema. Confira.             

Em primeiro lugar vamos entender o que é a conjuntivite

Por definição, conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, manifestando-se com hiperemia, lacrimejamento, prurido, secreção serosa ou mucopurulenta, blefaroespasmo equemose.

Vale ressaltar que os sinais desta doença são muito inespecíficos, pois a conjuntiva é um tecido reativo a qualquer situação, não obrigatoriamente sendo uma enfermidade ocular primária. 

Desta forma a conjuntivite pode ser um dos sinais apresentados em diversas doenças como: leishmaniose, cinomose, doenças endócrinas, enfermidades renais, hepáticas, alérgicas, neoplasias, doenças autoimunes, entre várias outras. 

Quais os tipos de conjuntivite? 

A classificação não diferencia em relação às etiologias em humanos, portanto elas podem ser  bacteriana, viral, fúngica e alérgica. Confira a seguir mais detalhes sobre cada uma delas:

Conjuntivite Bacteriana

Tanto em cães como em gatos, a conjuntivite bacteriana é incomum. Geralmente são secundárias a outras patologias subjacentes, como, por exemplo, a ceratoconjuntivite seca ou alterações anatômicas como de anexos oculares. Em felinos, podemos citar com mais frequência as causadas por Chlamydophila felis. 

Conjuntivite Viral

Comum em felinos, principalmente por conta do Herpesvírus, que geralmente está relacionada com complexo respiratório do animal. Tratando-se dos cães considera-se incomum, pois mesmo quando são acometidos por enfermidades virais como a Cinomose, as conjuntivites são decorrentes de bactérias oportunistas

Conjuntivite Fúngica

Costumam estar relacionadas a lesões traumáticas com plantas. Ressaltamos que os agentes envolvidos na conjuntivite de origem fúngica são Candida spp., Histoplasma capsulatum e Aspergillus spp. Já as fúngicas são comuns em equinos. 

Conjuntivite Alérgica

Dentre todas, as mais comuns nos atendimentos clínicos em cães são as alérgicas. Raças como Shihtzu, LhasaApso, Bulldog inglês, Sharpei e várias outras são predispostas aos quadros alérgicos dermatológicos, podendo ser atópicos, sensibilidade alimentar ousensibilidade a determinados ambientes. Essa característica terá como consequência as conjuntivites com os sinais descritos acima.

Como é realizado o diagnóstico?

Em primeiro lugar as consultas oftálmicas deverão ser realizadas por um especialista, assim como outras modalidades na medicina veterinária. O diagnóstico é realizado conforme a suspeita, podendo ser considerado a partir de exames oftalmológicos ou clínicos como:

  • Exame das conjuntivas;

  • Anexos oculares; 

  • Exames oftálmicos específicos;

  • Cultura microbiológica do conteúdo conjuntival;

  • Avaliação clínica geral;

  • Entre outros.

E quanto ao tratamento? Como funciona?

Da mesma forma que o diagnóstico, o tratamento das conjuntivites dependerá da etiologia, lembrando que na maioria das vezes as bactérias oportunistas estarão presentes, porém não sendo a causa principal. 

Por isso, não existe um protocolo específico para o tratamento, sendo assim, ressaltamos  que os antibióticos devem ser utilizados somente quando a causa realmente for bacteriana. 

Vale destacar que, geralmente quando as conjuntivites estiverem relacionadas às enfermidades sistêmicas, o tratamento da causa base proporcionará a melhora e até mesmo a cura da conjuntivite, sendo um prognóstico positivo. 

 Após a leitura do texto acima, a avaliação do seu paciente de forma geral e intensa é primordial para obtenção do sucesso. Neste conteúdo, percebemos que as conjuntivites são decorrentes de causas variadas, ou até mesmo, várias etiologias relacionadas, com agentes infecciosos oportunistas. 

Conscientize-se que os sinais oftálmicos em algumas situações demonstram ser apenas um alerta vermelho a várias doenças, porém quando não tratadas adequadamente poderão levar à cegueira.         

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